OLHEIRAS – Um escurecimento ao redor dos olhos, geralmente na pálpebra inferior, as famosas olheiras atormentam a vida de muitos. Em primeiro lugar, a hiperpigmentação periocular (HPPO) está entre as queixas estéticas mais comuns dos pacientes.
Neste conteúdo vamos apresentar suas causas, tipos, o que fazer para prevenir/amenizar, tratamentos e, ao final, o resultado de uma pesquisa exclusiva RGO / CONTOX sobre os tratamentos mais utilizados entres alguns dos principais professores da HOF.
Vamos lá?
As causas das olheiras
Mais prevalentes em pessoas de pele e olhos escuros, as olheiras atingem homens e mulheres de todas idades. Sobretudo, as causas delas são inúmeros fatores, normalmente um conjuntos de sinais que contribuem para aparência escurecida.
Entre as causas das olheiras, estão: Hábito de coçar (fricção), genética, sono, hidratação, perda de colágeno, sol, cigarro, álcool, alergias, circulação, remédios, hormônios.
O que fazer para amenizar / prevenir as olheiras
Analisando as causas das temidas olheiras, não é difícil saber o que fazer para amenizá-las. Diante disso, aqui vão algumas dicas: Ter boas noites de sono, hidratação local, passar filtro solar, usar óculos de sol, dieta balanceada, atividade física, beber água, evitar álcool e cigarros, evitar coçar a região, controlar alergias e modulação hormonal.
Tipos de olheiras
Para entender melhor as olheiras, é preciso conhecer seus tipos. De fato, existem diversas classificações na literatura. Apresentaremos duas delas aqui.
Os três tipos de olheiras, segundo a literatura especializada no assunto:
1. Acúmulo de melanina na região infraorbitária
Atribuído a uma herança genética (pacientes de pele e cabelos escuros), uso de medicações que causam reação de fotossensibilidade, exposição solar intensa provocando atrofia da pele, formação de vasos sanguíneos e manchas na pele, dermatites alérgicas, alterações hormonais como gravidez ou amamentação, ou doenças sistêmicas que afetam a tireóide, hipófise, glândulas adrenais, fígado, dentre outras;
2. Hipertransparência da pele da pálpebra inferior
Além da camada de gordura dessa região ser mais fina que outras partes do rosto, facilitam a visualização de vasos sanguíneos na pele, dando uma coloração azulada ou arroxeada. Afinal, o fator vascular pode ser alterado por desidratação, insônia, stress e doenças agudas, piorando as olheiras, nesses casos. Além disso, a rinite alérgica, em períodos de crise, causa um inchaço nas mucosas do nariz, dificultando a drenagem venosa das pálpebras.
3. Formação de bolsas e depressões (sulcos) palpebrais
Isto causa o surgimento de sombras que ressaltam ainda mais as olheiras, devido ao envelhecimento da pele, com consequente perda do colágeno e gordura locais.
Classificação mais popular por 4 tipos:
1. Olheiras constitucionais
São acastanhadas e aparecem quando o globo ocular fica alojado em um orifício profundo e coberto com uma pele muito fina. Do mesmo modo, que permite transparecer a sombra da cavidade.
2. Olheiras melânicas:
Também são acastanhadas, mas causadas pelo acúmulo de melanina (proteína que confere pigmentação à pele, cabelos, etc). Geralmente ocorrem em pessoas de pele morena.
3. Olheiras sanguíneas
São arroxeadas e causadas pelo acúmulo de hemoglobina (em suma, é proteína que, dentre outras funções, confere pigmentação ao sangue) ou produtos de sua degradação (bilirrubina, biliverdina e ferro).
4. Olheiras vasculares
São ligeiramente azuladas e causadas pelo excesso de retenção de fluidos, principalmente, quando a microcirculação da região está prejudicada.
Tratamentos para olheiras
Existem múltiplos fatores que levam ao aparecimento das olheiras, desta forma, não existe um tratamento considerado padrão-ouro. Ao mesmo tempo, há várias possibilidades de tratamentos
Então, aqui vão alguns deles: peelings químicos, intradermoterapia (skinbooster), Eletroterapia (Jato Plasma / Eletrolifting), lasers, dermocosméticos, nutracêuticos, carboxiterapia, preenchimento com ácido hialurônico ou gordura autóloga, Agregados Leucoplaquetários, Fios…
OS tratamentos mais utilizados entre professores da HOF (pesquisa exclusiva RGO / CONTOX)
Foram entrevistados cerca de 60 professores de todas regiões do Brasil e o resultado foi esse:
1º) Intradermoterapias/Agregados Leucoplaquetários = 32%
2º) Preenchimento com ácido hialurônico = 30%
3º) Eletroterapias/Dermocosméticos = 19%
4º) Fios Faciais = 14%
5º) Outros = 5%.
Conclusão
As olheiras estão entre as maiores queixas estéticas dos pacientes. Bem como, surgem com uma grande possibilidade e nicho para o dentista ou profissional da saúde atuar.
Existem diversos tratamentos específicos para cada tipo de olheira. Dessa forma, o diagnóstico correto é essencial. Sobretudo, por se tratar de uma região vascularizada e com alto índice intercorrências.
Um abraço,
BLOG CONTOX